Lixo espacial na órbita da Terra preocupa especialistas
Mais de 22 mil fragmentos circulam na órbita do planeta.
Imagem: NASA
Ilustração dos detritos circulando a órbita da Terra
O lixo espacial é caracterizado por detritos e fragmentos que circulam a órbita terreste. Estes detritos normalmente são de naves espaciais, satélites desativados, lascas de tinta, combustível, pedaços de mantas térmicas, pedaços de foguetes, objetos metálicos e até mesmo ferramentas perdidas por astronautas durante as suas explorações espaciais.Ilustração dos detritos circulando a órbita da Terra
Um relatório do Conselho Nacional de Pesquisa dos Estados Unidos, divulgado no mês passado, classificou como muito preocupante esta questão do lixo espacial. Segundo o relatório, são mais de 22 mil fragmentos com tamanho superior a 10 centímetros circulando na órbita do planeta.
Segundo especialistas, os satélites lançados permanecem ativados até o fim da sua vida útil em órbita. Após este tempo, eles são desligados e não são retirados de lá, pois é inviável tanto na questão tecnológica, quanto na questão financeira. É como se você parasse o seu carro em uma rua e nunca mais fosse buscá-lo porque acabou o combustível e não há como abastecer.
O maior problema do lixo espacial não é a saúde do planeta em si. O principal afetado seria o homem e a sociedade, pois se os detritos se chocarem com satélites ativados, que funcionam normalmente, podem interromper ou danificar, o que ainda está em uso. As empresas de telecomunicações seriam muito afetadas.
Para resolver o problema, uma órbita-cemitério poderia ser criada, porém as empresas teriam que programar o satélite para que no fim da vida útil, ele se deslocasse para um lugar longe da órbita da Terra. Isto é inviável financeiramente para as empresas.
Várias técnicas já foram propostas para uma possível retirada dos detritos espaciais. Redes gigantes de captura poderiam jogar o lixo mais para baixo e possivelmente queimá-los quando entrassem na atmosfera. Lasers também poderiam ser instalados. Uma nave com braços robóticos também poderia ajudar na retirada. No entanto, estes planos infelizmente são tecnologicamente inviáveis.
Fonte: http://www.canalazultv.com.br/redeambiente/
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