sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Rio de 6 mil km é descoberto embaixo do Rio Amazonas

Descoberta foi feita graças a dados de poços perfurados pela Petrobras. Rio corre a 4 mil metros de profundidade
 

Pesquisadores do Observatório Nacional (ON) encontraram evidências de um rio subterrâneo de 6 mil quilômetros de extensão que corre embaixo do Rio Amazonas, a uma profundidade de 4 mil metros. Os dois cursos d’água têm o mesmo sentido de fluxo - de oeste para leste -, mas se comportam de forma diferente.

Foto: AE Ampliar

A descoberta foi possível graças aos dados de temperatura de 241 poços profundos perfurados pela Petrobras nas décadas de 1970 e 1980, na região amazônica. A estatal procurava petróleo.
Fluidos que se movimentam por meios porosos - como a água que corre por dentro dos sedimentos sob a Bacia Amazônica - costumam produzir sutis variações de temperatura. Com a informação térmica fornecida pela Petrobras, os cientistas Valiya Hamza, da Coordenação de Geofísica do Observatório Nacional, e a professora Elizabeth Tavares Pimentel, da Universidade Federal do Amazonas, identificaram a movimentação de águas subterrâneas em profundidades de até 4 mil metros.
O dados do doutorado de Elizabeth, sob orientação de Hamza, foram apresentados na semana passada no 12.º Congresso Internacional da Sociedade Brasileira de Geofísica, no Rio. Em homenagem ao orientador, um pesquisador indiano que vive no Brasil desde 1974, os cientistas batizaram o fluxo subterrâneo de Rio Hamza.

Características
A vazão média do Rio Amazonas é estimada em 133 mil metros cúbicos de água por segundo (m3/s). O fluxo subterrâneo contém apenas 2% desse volume com uma vazão de 3 mil m3/s - maior que a do Rio São Francisco, que corta Minas e o Nordeste e beneficia 13 milhões de pessoas, de 2,7 mil m3/s. Para se ter uma ideia da força do Hamza, quando a calha do Rio Tietê, em São Paulo, está cheia, a vazão alcança pouco mais de 1 mil m3/s.
As diferenças entre o Amazonas e o Hamza também são significativas quando se compara a largura e a velocidade do curso d’água dos dois rios. Enquanto as margens do Amazonas distam de 1 a 100 quilômetros, a largura do rio subterrâneo varia de 200 a 400 quilômetros. Por outro lado, a s águas do Amazonas correm de 0,1 a 2 metros por segundo, dependendo do local. Embaixo da terra, a velocidade é muito menor: de 10 a 100 metros por ano.
Há uma explicação simples para a lentidão subterrânea. Na superfície, a água movimenta-se sobre a calha do rio, como um líquido que escorre sobre a superfície. Nas profundezas, não há um túnel por onde a água possa correr. Ela vence pouco a pouco a resistência de sedimentos que atuam como uma gigantesca esponja: o líquido caminha pelos poros da rocha rumo ao mar.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Semana Temática de Biologia

    O Instituto de Biociências da USP/SP promoverá a “A 14ª Semana Temática da Biologia” no período de 26 a 30 de setembro de 2011. O Evento contará com: cursos, oficinas, palestras, mini-cursos, concurso de fotos, mesa redonda e exposição acadêmica. Os melhores trabalhos e fotos serão premiados com livros científicos.
   As inscrições deverão ser realizadas no período de 22 a 30 de agosto, no site: www.ib.usp.br/semanatematica, o qual possui mais informações.

Vacina contra uma versão de HIV funciona em macacos

Pela primeira vez, uma vacina teve sucesso em macacos contra a infecção pelo vírus SIV, um variante do HIV, causador da Aids, que ataca os primatas. Dos 24 macacos-rhesus que receberam a vacina, 12 ficaram totalmente protegidos quando entraram em contato com o vírus SIV um ano depois.

A diferença dessa vacina para outras já pesquisadas é a utilização de um vírus inofensivo como hospedeiro do vírus principal. A equipe da Universidade de Ciência e Saúde do Oregon colocou genes do vírus SIV dentro de um outro vírus não perigoso chamado cytomegalovírus rhesus (RhCMV) e só então injetaram o material nos animais. Depois compararam sua eficácia com vacinas convencionais, onde os genes do SIV são colocados dentro de um adenovírus, como aquele que causa a gripe.

Enquanto a vacina de RhCMV se replicava e estimulava o corpo do macaco a produzir anticorpos contra o SIV durante toda a sua vida, a tradicional apenas se replicou uma vez e desapareceu. O novo método testado mantém o sistema imunológico sempre em alerta, quando uma infecção começa, o organismo é capaz de acabar com ela. Os animais que receberam a imunização tradicional conseguiam lutar contra a infecção no começo, mas depois o corpo cedia.

Antes de iniciar qualquer pesquisa em humanos, os cientistas deverão tentar entender por que a vacina funcionou com total eficácia em apenas metade dos macacos; os outros 12, que também receberam a nova vacina, contraíram o vírus normalmente.

Fonte: http://revistagalileu.globo.com/

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

PROJETO SPE- Saúde e Prevenção nas Escolas

No dia 18 de agosto aconteceu a reunião na EE Profª Olivia Angela Furlani, com a participação do Dr. Angelo Cesar Jacomissi, médico especialista no Programa Saúde da Família e  Alice Cristina Oliveira, enfermeira responsável pelo Programa Saúde da Família, cujo tema abordado foram as DSTs. Veja mais fotos em http://opcnatureza.blogspot.com/p/eventos.html


quinta-feira, 18 de agosto de 2011

No dia 17 de agosto - Premiação da 1ª Eco Náutica para Preservação do Rio Tietê:
  • Alunos da EE Prof. Herminio Cantisani ocuparam o 4º lugar na quantidade de óleo coletado no município de Birigui, tanto na categoria individual quanto no coletivo.
  • Veja as fotos abaixo:

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Os Novos Icebergs da Antártica

Os novos icebergs da Antártica são produto de tsunamis, e existem há poucos meses, mais precisamente desde 11 de março deste ano, quando um terremoto de 9.0 no Japão gerou um potente tsunami, cujas ondas percorreram 13 mil quilômetros do Oceano Pacífico até chegar à região da Antártica Ocidental. Segundo explica o estudo publicado recentemente pelo Journal of Glaciology, as ondas produziram o desprendimento de grandes blocos de gelo ( 125 quilômetros quadrados no total) na plataforma de Sulzberger, após 46 anos de perfeita estabilidade. O maior destes novos icebergs mede 6,5 por 9,5 quilômetros , um tamanho similar ao da ilha de Manhattan, Nova York. Ao contrário do que se poderia imaginar, o rompimento aconteceu não pela potência das ondas, mas sim por um efeito de “fadiga” da plataforma, já que as ondas não superavam os 30 centímetros , mas sua ocorrência durante dezenas de horas, embora dispersa, acabou provocando as rupturas. O trabalho dos pesquisadores, liderados por Kelly M. Brunt, se baseou nas imagens tomadas pelo satélite Envisat, da Agência Espacial Europeia, com as quais se pode comprovar que todos os mecanismos de desprendimento glacial coincidiram com a chegada do Tsunami e seus efeitos.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Quais são os efeitos da radiação no corpo humano?

Doenças crônicas causadas por alterações no DNA das células se manifestam ao longo de gerações de descendentes de indivíduos expostos à radiação
Em física, radiação é a emissão de energia por meio de ondas. Determinados elementos químicos, por possuírem núcleos instáveis (quando não há equilíbrio entre as partículas que o formam), liberam raios do tipo gama, capazes de penetrar profundamente na matéria. É o caso dos combustíveis utilizados nas usinas nucleares, como o urânio e o plutônio.
Quando exposto a esse tipo de radiação, o corpo humano é afetado, sofrendo alterações até mesmo no DNA das células. "A radiação tem a capacidade de alterar a característica físico-química das células. As mais afetadas são as células com alta taxa de proliferação, como as reprodutivas e as da medula, que são mais radiossensíveis", explica Giuseppe d´Ippólito, professor do Departamento de Diagnóstico por Imagem da Universidade Federal Paulista (Unifesp).
Os efeitos da radiação são classificados como agudos ou crônicos. Os crônicos se manifestam ao longo de anos após uma exposição não direta mas significativa de radiação. Já os agudos são imediatos. Ocorrem naqueles indivíduos que tiveram contato com material radioativo ou que se expuseram a grande quantidade de radioatividade.
Segundo Gilson Delgado, oncologista e professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), os efeitos agudos variam de queimaduras nas mucosas até alterações na produção do sangue, com rompimento das plaquetas (células que atuam na coagulação do sangue) e queda na resistência imunológica. "Esses efeitos são pouco comuns em acidentes em usinas, pois só ocorrem quando há uma exposição intensa e próxima", explica.
No entanto, em eventos como o ocorrido no Japão, a radiação pode contaminar o ambiente por meio do vazamento de componentes radioativos. O risco passa a ser a entrada de material contaminado na cadeia alimentar humana, por meio do consumo da água, de vegetais ou de carne de animais mantidos com alimentação contaminada. "Com essa exposição frequente aparecem problemas crônicos como câncer de pulmão, de pele ou de sangue (leucemia), problemas na tireóide e esterilidade", conta Delgado.
Pesquisadores apontam que as alterações no DNA das células podem se estender por gerações. Pesquisas recentes com netos de sobreviventes do ataque nuclear a Hiroshima (Japão), durante a Segunda Guerra Mundial, apontaram alta taxa de infertilidade. A explicação estaria no fato de que as células reprodutoras são muito sensíveis e especialmente afetadas pela radiação.
Incidentes nucleares são recentes na história. Por isso, ainda não é possível conhecer todos os efeitos que a radiação pode causar a longo prazo, nas próximas gerações. "Hoje, sabemos que, para quem é afetado, não existe tratamento possível. A radiação pode até sair do corpo, mas o efeito biológico não", afirma Delgado.
Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/

quinta-feira, 11 de agosto de 2011


Tipos de Diabetes
O Diabetes Tipo 1 (DM1) é uma doença caracterizada pela destruição das células produtoras de insulina. Quando isso acontece, é preciso tomar insulina para viver e se manter saudável. As pessoas precisam de injeções diárias de insulina para regularizar o metabolismo do açúcar. As altas taxas de glicose acumulada no sangue, com o passar do tempo, podem afetar os olhos, rins, nervos ou coração.
O diabetes do tipo 2 possui um fator hereditário maior do que no tipo 1. Além disso, há uma grande relação com a obesidade e o sedentarismo. Estima-se que 60% a 90% dos portadores da doença sejam obesos. A incidência é maior após os 40 anos. Uma de suas peculiaridades é a contínua produção de insulina pelo pâncreas.
Existe ainda o diabetes gestacional que é a alteração das taxas de açúcar no sangue que aparece ou é detectada pela primeira vez na gravidez. Pode persistir ou desaparecer depois do parto. Entre os principais sintomas do Diabetes estão as infecções freqüentes, alteração visual (visão embaçada), dificuldade na cicatrização de feridas, formigamento nos pés e furunculose.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

As iraras pensam no futuro

Biólogos da Costa Rica constatam que mamífero tem capacidade de pensar no que há por vir

por Redação Galileu
Além do ser humano, apenas macacos e algumas espécies de pássaros tem consciência da existência do futuro. Só que, agora, mais um animal pode entrar para essa lista. Biólogos da Costa Rica concluíram que a Irara, mamífero que lembra muito a fuinha, tem a noção de que existe um tempo que há por vir.

Essa constatação veio do fato que os biólogos observaram iraras – que são encontradas principalmente na América Central e do Sul e no Brasil são também chamadas de papa-mel – pegarem frutas que ainda não estavam maduras, as esconderem e voltarem para comê-las após os alimentos já estarem completamente formados.
Editora Globo
A irara, que vive nas Américas Central e do Sul e no Brasil é conhecida como papa-mel// Crédito: Wikipedia
Muito provavelmente você já viu algum cão escondendo um osso para mais tarde, e os esquilos armazenam nozes para o inverno. Nesses casos, os animais têm a possibilidade de comer o alimento na hora em que quiserem. Já as iraras colhem a fruta quando ela ainda não pode ser consumida, sabendo que se esperar um tempo, poderá saboreá-la. Os biólogos puderam observar nas florestas locais que as iraras eram os únicos animais que se interessavam pelas frutas não prontas – os outros só iam atrás do já estava pronto para comer.
Esse processo todo são apenas indícios, observações. É um longo processo para que a comunidade científica aceite a teoria. O conceito de que os animais podem pensar no futuro ainda é muito controverso. Sobre o caso específico das iraras de Costa Rica, o biólogo Mathias Osvath da Universidade Lund, na Suécia, ainda não está convencido. “Um dos sinais de pensamento no futuro é se planejar para uma necessidade que você não tem no momento. Não sabemos se as iraras estavam com fome no momento que colheram as frutas”, disse.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Procedimentos de higienização

Como higienizar frutas, verduras e legumes:


Lembrando que o manipulador deve sempre lavar as mãos com água e sabão, quando estiver em contato com qualquer tipo de preparação alimentícia.

1. Retirar as partes estragadas;
2. Lavar folha a folha ou um a um em água corrente;
3. Higienizar em solução com hipoclorito de sódio por 15 minutos ou de acordo com a instrução do rótulo. O hipoclorito pode ser encontrado em mercados ou adquirido gratuitamente nos postos de saúde. Por isso, exija o seu;
4. Enxaguar em água filtrada, pois a água corrente sem filtrar possui sujeira e microorganismos;
5. Colocar em utensílio limpo e coberto.
Fonte: http://www.bancodealimentos.org.br/
Dicas de combate ao desperdício de alimentos

- Os talos de couve, agrião, beterraba, brócolis e salsa, entre outros, contém fibras e devem ser aproveitados em refogados, no feijão e na sopa.

- Não jogue fora os talos do agrião, pois eles contém muitas vitaminas. Limpe, pique e refogue com tempero e ovos batidos.

- As folhas da cenoura são ricas em vitamina A e devem ser aproveitadas para fazer bolinhos, sopas ou picadinhos em saladas. O mesmo pode se dizer das folhas duras da salsa.

- A água do cozimento das batatas acaba concentrando todas as vitaminas. Aproveite-a, juntando leite em pó e manteiga para fazer purê.

- As cascas da batata, depois de bem lavadas, podem ser fritas em óleo quente e servidas como aperitivo.

- A casca da laranja fresca pode ser usada em pratos doces à base de leite, como arroz doce e cremes.

- A parte branca da melancia pode ser usada para fazer doce, que se prepara como o doce de mamão verde.

- Com as cascas das frutas (ex: goiaba, abacaxi, etc), pode-se preparar sucos batendo-as no liqüidificador. Este suco pode ser aproveitado para substituir ingredientes líquidos no preparo de bolos.

- Evite consumir folhas com aparência amarelada.

- Cozinhe as verduras a vapor, assim elas não perderão o valor nutritivo.

- Quando for ralar a casca do limão, nunca chegue à parte branca, pois ela é amarga e pode prejudicar o sabor doce da preparação.

Cascas, folhas e talos também devem fazer parte do seu cardápio


É importante a utilização de cascas, talos e folhas, pois o aproveitamento integral dos alimentos, além de diminuir os gastos com alimentação e melhorar a qualidade nutricional do cardápio, reduz o desperdício de alimentos, e torna possível a criação de novas receitas.

Esse conceito deve ser realizado no dia a dia por qualquer pessoa, independentemente de sua classe social ou econômica. Isso significa eliminar alguns preconceitos alimentares de que esse tipo de alimentação é somente usada em programas sociais voltados para população de baixa renda, e não levam em conta o valor nutricional de alguns alimentos, que quase sempre está concentrado nas cascas ou folhas.

Essas partes do alimento que posteriormente iriam para o lixo podem ser bem aproveitadas, servindo para suprir a carência de nutrientes no organismo, e tornando o cardápio mais saudável e criativo.

Fonte: http://www.bancodealimentos.org.br/