terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Cérebro dita hora de parar exercício cansativo
Parte do cansaço muscular sentido durante um exercício físico extenuante é determinada pelo cérebro. Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Zurique e da Escola Politécnica de Zurique (ETH) mostrou que a comunicação entre a ínsula – uma das regiões do córtex cerebral encarregada de sinalizar situações de perigo ao organismo, como fome e dor – e a área associada à motricidade primária se intensifica à medida que o ritmo do pedalar numa bicicleta ergométrica se acelera e a fadiga aumenta (European Journal of Neuroscience, 21 de novembro).  “Isso pode ser interpretado como uma evidência de que esse sistema neuronal não apenas informa o cérebro, mas também tem o efeito de regular a atividade motora”, diz Lea Hilty, uma das autoras do estudo. Outro trabalho do grupo indica que, quando a comunicação entre a espinha dorsal e a área motora é temporariamente interrompida pelo emprego de um fármaco, a sinalização neuronal para suspender um exercício cansativo demora mais para ser disparada.

Fonte: http://revistapesquisa.fapesp.br/

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Estudo mostra que a personalidade influencia o quanto uma pessoa pesa


Editora Globo
Ao longo de 50 anos, pesquisadores do Instituto Nacional de Envelhecimento dos Estados Unidos analisaram dados de 1.988 pessoas. Eles relacionaram sua personalidade, índice de massa corporal e circunferência abdominal e chegaram a uma conclusão: o tipo de humor e personalidade das pessoas influencia diretamente seu peso. Os organizados chegam a ter 5 quilos a menos do que os caóticos, que não conseguem planejar um cardápio ou mesmo manter um horário regular para comer.

Mas é a impulsividade a característica que mais afeta as medidas corporais. Aqueles que não controlam as tentações, claro, ganham quilinhos facilmente. “Por isso os médicos devem levar em conta o perfil emocional de um paciente na hora de prescrever uma dieta ou sugerir um programa de reeducação alimentar”, afirma a neurocientista americana Angelina Sutin, coordenadora do estudo. Para os impulsivos, ela sugere programadores online para organizar o horário e o conteúdo das refeições, por exemplo. A seguir, entenda como a personalidade pode prejudicar ou favorecer sua dieta.

Editora Globo

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Uma arma química pequena e peludinha

Como ratos, gambás e outros mamíferos se protegem de seus predadores, usando uma verdadeira estratégia de guerra


Foto: The New York Times
Rato cristado africano: o animal passa uma toxina vegetal venenosa em seu pelo para se defender



O que é preto e branco, lembra muito um gambá,
E com cascas de árvore pode até leões derrubar?

Conheça o rato cristado africano, também conhecido como Lophiomys imhausi, uma criatura tão felpuda e bem protegida que nem parece fazer parte do rol internacional de ratos. No entanto, ele é de fato um rato, um rato sujo e mortal, com uma pele superespecializada, banhada com toxinas potentes provenientes de árvores.
Como um relatório recente publicado no periódico Proceedings of the Royal Society B deixa claro, o rato cristado apresenta um dos casos mais extremos de uma estratégia de sobrevivência rara entre os mamíferos: a dissuasão dos predadores com armas químicas.
Os venenos e repelentes não são raros na natureza: muitos insetos, sapos, cobras, águas-vivas e outros animais usam-nos sem parcimônia. Mas os mamíferos geralmente recorrem, como dispositivos de defesa ou ataque, a dentes, garras, músculos, sentidos aguçados e raciocínio rápido.
Mas, de vez em quando, no entanto, uma linhagem de mamíferos descobre as maravilhas da química. Gambás e zorrilhos imitam o mau cheiro sulfuroso e anóxico de um pântano. O ornitorrinco macho infunde um veneno que lembra o da cobra nas esporas de seu calcanhar. O ouriço declara: não sacou qual é a dos meus espinhos? Permita-me afiar as extremidades com veneno que acabo de morder das costas de um sapo Bufo.
Outros mamíferos se preparam quimicamente contra inimigos menores: os macacos capuchinhos afastam os mosquitos e carrapatos com substâncias extraídas de centopeias e formigas, enquanto o veado-de-cauda-preta se besunta à vontade com as potentes secreções antimicrobianas produzidas pelas glândulas que ficam em seus cascos.
De acordo com William Wood, professor de química da Universidade Estadual Humboldt, na Califórnia, essas secreções têm demonstrado eficácia contra uma vasta série de microrganismos, incluindo as bactérias da acne e os fungos que causam pé-de-atleta, o que poderia explicar por que os jovens veados são especialmente dedicados à rotina de esfregar o casco antes de ir paquerar.
A cada ocorrência recém-identificada de um método químico desse tipo, os pesquisadores buscam identificar as suas vantagens, desvantagens e história evolutiva, e compará-la com outros casos conhecidos de armas químicas. Daí surgiram diferentes tipos de pesquisa.
Por exemplo, enquanto os insetos venenosos tendem a propagandear sua impalatabilidade em cores vivas como vermelho, laranja e amarelo -- as melhores para alertar seus predadores principais, os pássaros diurnos, de olhos atentos -- a maioria dos mamíferos e seus predadores mamíferos são noturnos ou crepusculares, alvorecentes e sombrios. A cor se perde neles, mas o forte contraste entre as trevas e a luz não.
É por isso que os gambás, os zorrilhos (também conhecidos como polecats) e os ratos cristados africanos desenvolveram de forma independente um tipo de pelugem semelhante, que combina o preto contra o branco. Sob luz muito baixa, é um padrão inconfundível, que passa uma mensagem clara: você me viu. Eu sou nocivo. Agora saia daqui.

Toda a estratégia do rato
Em seu artigo de título encantador "Uma surpresa venenosa sob as vestes do rato crispado africano" , Jonathan Kingdon e Fritz Vollrath, da Universidade Oxford, e seus colegas descreveram o complexo de traços que dá origem à podridão dos ratos.
Os pesquisadores descobriram que o rato gasta muitas horas roendo o tronco e as raízes da árvore Acokanthera, da qual se extrai a mesma toxina do tipo curare que ataca o coração e que os caçadores africanos usam tradicionalmente para matar elefantes. O rato então espalha a substância tóxica que mastigou em pelos especializados que se estendem pelo seu flanco.
Esses pelos, quando observados sob um microscópio eletrônico de varredura, parecem muito diferentes de pelos comuns de animal, afirmou Vollrath. Cada haste externa é dura e cheia de buracos -- como um cacto morto -- e no interior dela há uma série de microfibras longas e macias. Os pesquisadores mostraram que as infiltrações de toxina aplicadas através dos orifícios exteriores dos pelos são absorvidas e armazenadas pelas fibras, dando aos ratos o poder de infligir a desgraça com seus pelos.
Basta uma pequena alfinetada para levar um predador a adoecer ou mesmo para matá-lo, e o rato cristado está bem equipado para aguentar algumas mordidas, disse Vollrath: A sua pele têm uma espessura extraordinária e a sua cabeça é bem protegida como a de uma tartaruga. Seja por conta de experiências prévias ou por seguirem o bom exemplo de animais mais velhos, os muitos carnívoros da África costumam ficar longe do rato.
Assim como os pesquisadores que estudam a espécie Lophiomys. "O Jonathan é um pesquisador cheio de iniciativa e normalmente come todos os animais que estuda", disse Vollrath a respeito de seu colega. "Mas ele admitiu que prefere não comer este."
Os pesquisadores ainda não sabem por que o rato é imune à toxina ou como o seu destino se encontrou com o da árvore Acokanthera. Vollrath procura as razões disso na natureza básica do rato.
"O rato come um monte de coisas que os outros animais não comem", disse ele. "Se ele come algo nojento, tenta cuspi-lo ou limpá-lo, usando a pele como um guardanapo."
Se um rato cristado precedente, ao experimentar uma árvore tóxica e regurgitar frente a ela, acabou ficando protegido acidentalmente contra o envenenamento, bem, a evolução tem uma maneira de transformar contingências em necessidades. O rato cristado agora é anatomicamente e comportamentalmente dependente da toxina da árvore para se proteger, e caso a Acokanthera fosse extinta, seu pequenino escultor também desapareceria pouco tempo depois.
Ao contrário do rato cristado, os gambás produzem suas toxinas do zero, mas também levaram os mecanismos químicos de defesa a um extremo altamente específico, quase rebuscado. Os gambás são únicos entre os mamíferos, apesar de já terem sido considerados uma espécie de fuinha. As cerca de 10 espécies do animal que existem no mundo receberam recentemente uma designação própria, a família Mephitidae, termo que vem da expressão latina para "mau cheiro".

Foto: Joel Sartore / National Geographic Image Sales 
Gambás se defendem com um jato de líquido malcheiroso que pode chegar a 3 metros de distância

Arrogância do gambá
Por meio de glândulas odoríferas anais que ficam logo na entrada do reto, na base da cauda, os gambás geram uma versão extrema do conhecido líquido com que os carnívoros marcam seu território, acentuando de modo ousado os componentes químicos que nós e outros mamíferos julgamos serem sinal de mau agouro.
O ingrediente básico do líquido exalado pelo gambá é o tiol, a marca de ambientes desagradáveis que têm forte presença de sulfeto de hidrogênio letal e são pobres em oxigênio -- lugares como minas, pântanos e poços de petróleo e gás. "Nosso nariz é capaz de detectar tióis em níveis extremamente baixos, em partes por bilhão", disse Wood. "Precisamos ficar longe de áreas com escassez de oxigênio, onde corremos risco de vida."
Os gambás, acrescentou, "souberam tirar proveito disso".
Tiraram proveito e se deram bem. As glândulas axilares do gambá evoluíram até se tornarem estruturas parecidas com mamilos inchados, capazes de se articularem de forma independente uma da outra, a fim de obterem uma mira perfeita e um efeito perfeitamente calibrado.
Para deter um predador que esteja correndo atrás dele a uma distância desconhecida, o gambá recorre a um efeito de nevoeiro pulverizado; se souber a que distância o agressor está, o gambá tem a opção de disparar o líquido direto no rosto do animal.

Os gambás confiam na sua habilidade repelente, mas hoje em dia a sua arrogância pode ser fatal. Os pesquisadores sugerem que uma razão pela qual os gambás sofrem tantos atropelamentos é por pensarem que os carros são outro predador que precisa aprender uma lição: pode vir, meu chapa, vou ficar aqui e soltar uma borrifada.
Saber se defender bem significa não se injuriar nunca. Os pesquisadores ficaram impressionados com o ímpeto com que os macacos procuram por novas formas de repelente de insetos, e com sua disposição para suportar substâncias químicas extremamente irritantes para que elas repilam as sanguessugas que os afligem.
"Os macacos-prego chamam atenção por fazerem essa pesquisa de modo generalista e destrutivo", disse Jessica Lynch Alfaro, diretora-associada do Instituto de Sociedade e Genética da Universidade da Califórnia, em Los Angeles. "Eles abrem tudo o que veem pela frente e você tem que tomar cuidado, ou eles jogam galhos na sua cabeça."
De vez em quando, eles se deparam com uma substância que parece promissora e começam a se besuntar com ela. Eles partem a pimenta malagueta para liberar capsaicina e despedaçam centopeias para conseguirem algumas gotas ardentes de benzoquinona.
Para eles, encontrar um ninho de formigas de carpinteiro é tirar a sorte grande! Os macacos se jogam por cima do formigueiro e rolam em todas as direções, a fim de absorver o suprimento formidável de ácido fórmico das formigas.
É claro que tais tratamentos são dolorosos. "Os macacos capuchinhos ficam muito agitados quando estão se besuntando", disse Lynch Alfaro, que publicou recentemente um artigo no periódico The American Journal of Primatology sobre esse comportamento dos animais. "Mas essa é uma maneira de afastar os parasitas, e os macacos parecem ter uma ótima resistência à dor".
Fora isso, nem tudo é dor e sofrimento. A hora de se besuntar também é um momento importante de socialização, e quando um macaco começa a se esfregar, logo atrai os outros.
"Eles entram em tal frenesi que a ordem social se rompe; todos começam a besuntar uns aos outros", disse Lynch Alfaro. "É uma espécie de festa grande e selvagem". Eles podem até estar machucados, mas a poção mágica fica espalhada por toda parte.

Fonte: www.ig.com.br

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Coruja tem visão 100 vezes melhor que a do homem

Coruja-das-torres consegue girar o pescoço em até 270 graus.

Foto: Wikipédia
Coruja-das-torres
A coruja-das-torres possui uma das melhores visões noturnas de toda a natureza.  Ela é capaz de distinguir qualquer movimento no solo estando à 10 metros de altura e com uma escuridão total. Seu nome é devido ao seu habitat durante o dia. Ela costuma ficar em torres e igrejas. Por isto, também é conhecida por coruja-de-igreja e coruja-católica.
A visão desta coruja é considerada 100 vezes melhor que a do homem. A explicação para isto é a necessidade dela enxergar durante a noite, pois as corujas são aves essencialmente noturnas. Esta necessidade implica em olhos muito alongados e grandes para o tamanho da coruja.
Apesar de ter olhos imóveis, ela consegue girar o pescoço em até 270 graus - uma ótima adaptação para avistar presas durante à noite.  Possui um excelente sistema auditivo que a permite diferenciar o tempo em que o som chega em cada ouvido.
O peso da coruja-das-torres varia entre 250 gramas e 700 gramas e normalmente as fêmeas são maiores que os machos. A ave costuma viver até 10 anos, mas o recorde da espécie é de 25 anos. 

Fonte: http://canalazultv.ig.com.br/redeambiente/

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Como transformar a sala de aula em um laboratório de Ciências

Veja como fazer para que uma sala comum vire um ambiente adequado à experimentação
Laboratórios de Ciências nem sempre foram prioridade nas escolas de Ensino Fundamental - apenas 13% delas possuem um espaço dedicado às experiências, segundo o Censo Escolar de 2010, feito pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A contribuição deles para a qualidade do ensino, porém, é inegável.
"O uso desses ambientes facilita o acesso dos estudantes ao conhecimento científico construído ao longo da história", explica Zenaide de Fátima Dante Correia Rocha, doutora em Educação Científica pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Para aprender os conceitos, os alunos são levados a levantar hipóteses sobre questões que os cercam, como os fenômenos naturais, e a procurar respostas por meio da observação, pesquisa e investigação.
Mesmo se a sua escola não possui um espaço ideal, com instalações de água e gás, azulejos e bancadas, é possível adaptar, com poucos investimentos, uma sala comum. Ter um local exclusivo para experiências é interessante por reunir todos os materiais e instrumentos para trabalhar os conhecimentos químicos, físicos, biológicos ou até mesmo os relativos à astronomia e à geologia. E também por permitir expor o resultado das atividades dos alunos. "Para ensinar Ciências, não é preciso ter nem local nem materiais sofisticados. Sempre é possível fazer adaptações", afirma Luciana Hubner, consultora nessa área (veja como organizar o ambiente no infográfico e o que não pode faltar acessando o site):

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Animais idosos não perdem neurônios

O número de células que se dividem é superior ao dos neurônios que morrem

por Redação Galileu
Editora Globo
Envelhecimento pode não estar associado à perda de neurônios // Crédito: Shutterstock
Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) mostrou que animais idosos não sofrem redução no número de neurônios. A descoberta contraria a ideia que se tinha de que o envelhecimento corresponde à perda de células nervosas.

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores analisaram o sistema nervoso autônomo - responsável pelo controle de funções vitais - de ratos, cavalos, gatos e, principalmente, preás, que são considerados idosos aos três anos e meio de idade.

A partir das observações, puderam concluir que o número de células nervosas que se dividem é maior do que o número de neurônios que morrem com o envelhecimento. 

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Nasa fotografa lado oculto da Lua

Imagens foram obtidas por naves GRAIL

por Redação Galileu
Editora Globo
                                                   Lado oculto da Lua// Crédito: NASA

Uma câmera a bordo de um das naves GRAIL, da NASA, enviou à Terra uma fotografia rara do lado oculto da Lua. A imagem será usada por crianças norte-americanas, para estudar o solo lunar.
As duas naves GRAIL, que atingiram a órbita lunar no último ano novo, têm como objetivo conseguir imagens do satélite para fornecê-las a crianças em idade escolar. Inclusive, seus nomes (Ebb e Flow) foram escolhidos por alunos da quarta-série. Cada uma é equipada com uma câmera chamada MoonKAM. As imagens foram obtidas em um teste da nave Ebb, no dia 19 de janeiro.
O vídeo de 30 segundos pode ser visto acessando:
http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI292927-17770,00-NASA+FOTOGRAFA+LADO+OCULTO+DA+LUA.html

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Algas podem virar fonte de combustível

Com a ajuda de enzimas capazes de extrair açúcares das plantas marinhas, convertendo-os em fonte de biomassa e de energia, cientisitas descobriram um meio para produzir etanol sem causar impactos ambientais. Com apenas 3% das águas costeiras mundiais seria possível produzir algas capazes de substituir 60 bilhões de galões de combustíveis fósseis

Graças a enzimas desenvolvidas por cientistas do Bio Architecture Lab (BAL), laboratório especializado em biocombustiveis dos Estados Unidos, algas marinhas podem ser usadas para a criação de combustíveis renováveis e produtos químicos. As enzimas são capazes de extrair açúcares das plantas, convertendo-o em fonte de biomassa e de energia.

De acordo com o estudo divulgado na revista Science em 19 de janeiro, essa transformação é possível porque 60% da biomassa seca das algas é composta por carboidratos fermentáveis e em cerca de metade delas se encontra apenas um tipo, o alginato, principal componente do açúcar das algas. O alginato, com a ajuda das novas enzimas, pode ser degradado e metabolizado, permitindo a criação de etanol a partir de algas.

O estudo também afirma que a produção de combustível com as algas como matéria-prima não causaria impacto ambiental significativo. Por não precisar de terra ou água para crescer e possuir um elevado teor de açúcar, com apenas 3% das águas costeiras mundiais seria possível produzir algas capazes de substituir 60 bilhões de galões de combustíveis fósseis. Atualmente, de acordo com a BAL, já existem fazendas de algas que mantêm uma taxa de produção economicamente viável no Chile.

Fonte: http://www.horizontegeografico.com.br/