segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Expedição descobre 46 novas espécies na Amazônia

Animais desconhecidos para a ciência foram encontrados em região inóspita do Suriname

Uma expedição científica a regiões intocadas da Amazônica registrou 1.300 espécies, 46 delas novas para a ciência. A Conservação Internacional, organização não governamental americana que atua na proteção de áreas selvagens, divulgou os resultados da pesquisa dia 25/01/2012.

A expedição foi organizada pelo Programa de Avaliação Rápida (RAP, na sigla em inglês), criado para mapear áreas pouco conhecidas. A equipe, composta por 53 cientistas, indígenas do povo Tiriyó e estudantes, explorou três locais remotos ao longo dos rios Kutari e Sipaliwini, no Suriname, durante três meses. A intenção era documentar a pouco conhecida biodiversidade da região e identificar oportunidades para o desenvolvimento do ecoturismo. O cientista Trond Larswn, diretor do RAP, disse que a região explorada é uma das poucas áreas inóspitas restantes no mundo.

Entre as descobertas estão uma grande perereca, oito peixes de água doce e vários insetos.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Ato de reciclar pode reduzir Imposto de Renda
Projeto visa descontar 10% das declarações dos brasileiros que praticarem a ação.
Mais um incentivo para aumentar as reciclagens no Brasil é lançado pelo governo do nosso País. Desta vez, a proposta é mexer naquilo que os brasileiros mais prezam: seu bolso.

Já está em análise na câmara o projeto de lei 2551/11 que visa reduzir em 10% o Imposto de Renda das pessoas que levarem seus resíduos recicláveis aos postos de coleta apropriados. A ideia partiu do deputado Jhonatan de Jesus e tem como objetivo auxiliar o cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Para ele “incentivar as pessoas físicas a cooperar para a solução do problema revela-se uma medida razoável e sensata, além de coerente e compatível com a grandiosidade do desafio enfrentado por toda a sociedade”.

Para quem não se lembra, a Política Nacional de Resíduos Sólidos foi aprovada em 2010 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, determinando que empresas fabricantes - e também comerciantes - de eletroeletrônicos, pilhas, lâmpadas, baterias, pneus, agrotóxicos e óleos lubrificantes criem medidas para que os resíduos desses materiais sejam descartados adequadamente e tratados para que assim reduzem os impactos ao meio ambiente.

Vamos ver se dessa vez as pessoas caiam em si e começem (ou continuem) a colaborar com a vida saudável de nosso planeta. Torcemos!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Sacolas plásticas deixarão os supermercados de SP

Ecobags, caixas de papelão e mochilas podem substituir o plástico.

Caixas de papelão são uma das opções para substituir o plástico


A partir do dia 25.01.20121, as sacolas plásticas comuns não circularam mais no estado de SP em supermercados, mercearias, padarias e outros estabelecimentos que revendam  produtos alimentícios.
Ecobags, caixas de papelão, carrinhos de feira e até mochilas podem ser utilizados para substituir o saco plástico comum. Os supermercados irão oferecer sacolas plásticas biodegradáveis que possuem fibra natural misturada com resina de amido de milho, garantindo um ambiente menos poluído.
Foto: Divulgação

Ecobag é uma das opções para substituir o plástico
Esta sacola ecológica irá custar em média  R$ 0,19 a R$ 0.25. Com isto, a estimativa feita pela APAS (Associação Paulista dos Supermercados) é de que 1,7 bilhão de sacolas descartáveis distribuídas no estado de São Paulo sejam eliminadas a cada ano. O objetivo faz jus ao nome da campanha “Vamos tirar o Planeta do Sufoco”.

Fonte: http://canalazultv.ig.com.br/redeambiente/

Estudo mostra que nível de acidez aumentou nos últimos 200 anos

por Redação Galileu
Editora Globo
Acidez dos oceanos pode atrapalhar formação de corais.
Uma nova pesquisa da Universidade do Havaí mostra que a emissão de carbono pelo ser humano tem contribuído para aumentar a acidez do oceano a níveis muito maiores do que os naturais. Em algumas regiões do globo, o nível de acidez teria se elevado mais nos últimos 200 anos do que nos 21 mil anos anteriores. O estudo foi liderado pelo oceanógrafo Tobias Friedrich, e foi publicado na revista Nature Climate Change.

Medir a acidificação dos mares é um trabalho bastante difícil, pois ela varia conforme os anos, as estações e regiões. Para conseguir realizar a medição, a equipe de biólogos e ecologistas analisou as águas atrás de seu nível de aragonita, uma forma de carbonato de cálcio que diminui sua concentração conforme a água fica mais ácida.

Só nos últimos 30 anos a ciência realizou medições diretas da acidez dos oceanos, o que impedia os pesquisadores de traçar um panorama histórico. No entanto, desta vez os cientistas havaianos fizeram uma simulação das condições dos mares e do clima nos últimos 21 mil anos.

Eles descobriram que em algumas regiões de corais o nível de aragonita está cinco vezes menor do que antes da revolução industrial. Isso traria graves conseqüências para a vida marinha, principalmente para animais com esqueleto calcário. Os corais, por exemplo, tiveram uma diminuição de 15% em sua calcificação. O estudo ainda avisa que a calcificação de outros organismos marinhos pode cair mais de 40% nos próximos 90 anos.

Fonte: http://revistagalileu.globo.com/

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

4-metilpirrol-2-carboxilato de metila, C7H9NO2

O 4-metilpirrol-2-carboxilato de metila, fórmula C7 H9 N O2 - 139,15 g.mol-1, é uma substância sólida esbranquiçada (TF 72 oC) nas condições ambientes.
Na molécula do 4-metilpirrol-2-carboxilato de metila salienta-se:
·         Anel pirrólico;
·         éster metílico.
O 4-metilpirrol-2-carboxilato de metila é um feromônio de trilha, usado por formigas cortadeiras o gênero Atta, no Brasil conhecidas popularmente como saúvas.
As formigas cortadeiras encontram-se entre 2 gêneros, que são Atta e Acromyrmex, ambas pragas agrícolas que provocam sérios danos às colheitas, como as de laranjas.
Os feromônios são substâncias geralmente voláteis, que fazem a comunicação entre os indivíduos de uma mesma espécie ou de mesma colônia.
A palavra "feromônio" originou-se dos termos gregos pherein (transferir) e hormon (excitar). O primeiro feromônio identificado foi o da mariposa da seda, o bombikol, em 1959. A partir daí, diversos foram identificados, com as seguintes funções:
- Feromônios sexuais e de agregação: em geral liberados pelas fêmeas, possibilitam a agregação de uma população e consequentemente aumentam as chances de haver cópula;
- Feromônios de alarme: estimulam mecanismos de defesa ou de fuga;
- Feromônios de marcação de território: impedem a invasão de outros animais de mesma espécie, porém de outra colônia;
- Feromônios de trilha: auxiliam na coleta de alimento;
- Feromônios de oviposição: impedem que outras fêmeas coloquem ovos naquele lugar.
As formigas cortadeiras possuem geralmente ninhos com milhões de indívíduos, a maioria operárias fêmeas estéreis, muitas com função de soldado que atuam na defesa do ninho. Outras são forrageiras, que cortam e carregam folhas para o ninho. Outros indivíduos limpam e mantém a organização do ninho, inclusive mantém a relação com os fungos que co-habitam o ninho, num sistema agrícola de mutualismo, já que se alimentam do fungo para o qual, inclusive, levam pedaços de vegetais frescos num sistema de troca. Seus ninhos são obras de engenharia, muitas vezes chegando a 8m de profundidade, que possuem sistemas inteligentes de ventilação capazes de eliminar o gás carbônico e permitir o acesso do oxigênio, de modo a manter a vida das formigas e de seus fungos.
Os feromônios de insetos são bastante empregados na produção agrícola, para o manejo integrado de pragas, com função de monitoramento (para captura de insetos e monitoramento inseto/praga); coleta de insetos; aniquilação de machos e confusão sexual, para impedir o acasalamento.
O 4-metilpirrol-2-carboxilato de metila é um feromônio de trilha bem conhecido e muitas vezes empregado acompanhado de alquilpirazinas, e uma das propostas sintéticas para sua obtenção vem a partir da condensação do nitroetano com formaldeído, como a seguir:



quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Cientistas descobrem amebas gigantes na Fossa das Marianas

Enquanto a busca por vida extraterrestre prossegue, criaturas que muito bem poderiam ser de outro planeta continuam sendo encontradas nos oceanos da Terra. Nesta semana, cientistas divulgaram terem descoberto gigantescas amebas que podem resistir a metais pesados como, por exemplo, urânio, chumbo e até mercúrio. Além disso, os estranhos organismos que habitam as profundezas dos oceanos resistem a baixas temperaturas e a alta pressão.
A descoberta foi feita pelo Instituto de Oceanografia da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, que fez uma visita até a Fossa das Marianas, o ponto mais profundo do Oceano Pacífico. Lá, cientistas encontraram criaturas unicelulares que podem exceder os dez centímetros de diâmetro e podem sobreviver nas condições mais adversas conhecidas pelo homem, de acordo com o site da National Geographic.
Além disso, as criaturas gigantes podem hospedar em si outros organismos. A descoberta abre caminho para novos estudos sobre a vida terrestre e marinha. Segundo o site da Discovery, ainda há muito espaço nas profundezas dos nossos imensos oceanos para criaturas tão ou mais estranhas que essas.
Os cientistas fizeram a descoberta usando câmeras de alta-definição com iluminação embutida, projetadas especificamente para suportar as pressões do maior e mais profundo oceano da Terra. (Fonte: Portal Terra)