terça-feira, 26 de abril de 2011

Cerca de 1 bilhão de pessoas podem ficar sem água em 2050

População das grandes cidades devem ser as mais atingidas

Foto José Sabino

Encontro do Rio Negro com o Solimões

Um estudo publicado na revista norte-americana Proceedings of the National Academy of Sciences aponta que mais de um bilhão de pessoas ficarão sem água em 2050 – sendo a maioria das grandes cidades.
Cientistas atribuem esse fato às más condições sanitárias de algumas metrópoles mundiais que agravam o risco para a fauna e a flora. Rob McDOnald, coordenador da pesquisa e integrante do centro de estudos privados The Nature Conservancy, diz que existem soluções para que esse um bilhão de pessoas tenham acesso à água, porém isso requer muitos investimentos na infraestrutura e melhor utilização da água.
Se a tendência atual da urbanização continuar, em 2050 cerca de 993 milhões de habitantes das cidades terão acesso a menos de 100 litros de água por dia para viver – quantidade correspondente ao volume de um banho por pessoa, segundo os pesquisadores.
A situação pode piorar caso os efeitos prováveis da mudança climática venham a acontecer. Segundo os cientistas, se isso ocorrer, outros 100 milhões de pessoas não terão acesso a esse volume de água. De acordo com a pesquisa, atualmente cerca de 150 milhões de pessoas consomem menos de 100 litros diariamente, quando este é o mínimo necessário considerado pelos analistas que um indivíduo deve ter para cessar suas necessidades diárias  como bebidas, comidas e higiene. O estudo informou que um cidadão médio americano consome aproximadamente 376 litros de água por dia.
As cidades desperdiçam em geral até 50% do seu suprimento de água devido a vazamentos em sua infraestrutura. A agricultura desperdiça a cada ano, em todo o mundo, cerca de 60% dos 4,5 quatrilhões de litros de água que utiliza. São dados assustadores que nos faz refletir sobre medidas para a economia de água. Portanto, tenha consciência, pois quem pode sofrer com a falta de água potável no planeta são os seus filhos.
Fonte: http://canalazultv.ig.com.br/redeambiente/

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